Os setores de construção e obras públicas estiveram em destaque entre 8 a 11 de maio em Lisboa, durante a realização da 21ª edição Tektónica, que é líder em Portugal. A feira apresentou as tendências do setor, apostando na captação de buyers internacionais.

 

A Tektónica continua a apostar no apoio às empresas, promovendo a internacionalização do setor da construção e explorando as oportunidades no mercado nacional, num ano em que estima-se que o setor da construção em Portugal vai crescer cerca de 4%, segundo a FEPICOP - Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas.

 

Nesta edição a Tektónica focou-se em dois grandes temas: a reabilitação, com enfoque na remodelação, eficiência e sustentabilidade e a internacionalização, com a realização de grandes encontros e meetings B2B entre profissionais, além da realização do programa de Hosted Buyers.

 

A feira foi realizada em cinco salões com as seguintes abordagens:

 

• SK - Salão Internacional de Pavimentos e Revestimentos Cerâmicos, Banho, Cozinha e Pedras Naturais

• SIMAC - Salão Internacional de Materiais e Equipamentos

• TekGreen - Salão de Energias Renováveis, Construção Sustentável e Responsabilidade Social

• TekWood - Salão da Indústria da Madeira e Cortiça

• TekMáquinas - Máquinas e Equipamentos

 

A feira ocupou uma área de 20.400m², com a participação de 350 expositores e cerca de 32.500 visitantes. Assim, a Tektónica continua a consolidar a sua posição como uma plataforma para negócios nacionais e internacionais, servindo de plataforma para empresas que estão à procura de lançar-se no mercado e outras que procuram consolidar sua participação num setor que é cada vez mais competitivo.

 

A Tektónica tem verificado, por um lado, um incremento de novos expositores, assim como uma taxa de fidelização que ronda os 42%, demonstrando que é um evento capaz de manter as empresas e de se reinventar anualmente.

 

Uma das novidades foram os “Tek Talks”, espaço de apresentação sobre os setores, os profissionais, a tecnologia, a digitalização, as ferramentas, as matérias-primas e as marcas, sem esquecer o debate sobre o futuro do setor. Diariamente  houve um tema orientador. No dia 8 de maio debateu-se a eficiência energética, sob o tema “A Eficiência Energética na construção como garantia da permanência da Vida na Terra”. No dia 9, a temática foi a vez dos novos materiais, sob o tema “Novos Materiais e Economia Circular”, sobre a incorporação de novos materiais, quer na construção ou na reabilitação, nos projetos locais ou centrais, na construção em altura, edifícios de escritórios ou serviços e construção particular, entre outros. Neste talk, abordou-se a eficiência energética no seu ciclo: desde a fase da investigação (produção), na fase da escolha e decisão (projeto) até à garantia da exigência do consumidor (venda sustentada).

 

Já no dia 10, o tema foi reabilitação “Indústria 4.0 na Construção”, que realçou a envolvência da economia e da sociedade na nova era da construção 4.0, enquanto criadora de novos perfis, geradora de mais postos de trabalho, garantia de menor desperdício, facilitadora na contratação e mediadora no conflito. Algumas soluções adjacentes de uma aposta cada vez maior em tecnologia de ponta e realidade virtual já trazem resultados promissores, como a geolocalização de alta definição, o uso da metodologia BIM na elaboração dos projetos e a implantação de sistemas de gestão para integração e digitalização dos processos.

 

As Tek Talks foram um novo formato na Tektónica, que proporcionou aos visitantes profissionais e buyers internacionais um debate informal e descontraído, onde a construção e arquitetura, com enfoque na sustentabilidade e reabilitação, ficaram no centro das conversas.

 

“A feira foi uma excelente oportunidade para os participantes se aprofundarem em temas atuais como eficiência energética, economia circular e construção 4.0, por exemplo. Conversamos com diversos expositores e potenciais clientes. Foi excelente participar deste evento em Portugal que vive um momento ímpar, com o mercado de construção bastante aquecido”, finaliza Manuella Borgers, arquiteta e co-fundadora da Innovva.